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Casa | | | | Atuação do Psicólogo no Hospital | |
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Atuação do Psicólogo no Hospital Geral |
Durante o II Congresso Sul Capixaba de Psicologia, realizado em Cachoeiro do Itapemirim em Maio de 2009, Joseane Zamprogno apresentou um painel onde, a partir de suas experiências vividas na UTI de um hospital geral, pôde desenvolver uma visáo particular da atuação de um psicólogo e de sua contribuição para humanização do tratamento ao interno. | |
A psicóloga apresenta o seu painel aos participantes do congresso |
Introdução
A Unidade de Terapia Intensiva é um setor do Hospital que reúne os recursos mais adequados para pacientes que necessitam de maior vigilância, seja pelo seu estado crítico ou para evitá-lo. Recursos estes tecnológicos, medicamentosos e principalmente humanos.
E apesar de ser um local dotado de cuidados para salvar vidas, muitas vezes ainda é visto como um lugar de medo e de perdas. Por este motivo, a equipe identificou a necessidade de implantar a humanização neste ambiente de tamanha hostilidade.
Humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto social, psicológico e familiar. Esta prática deve incorporar os valores, os aspectos culturais e religiosos, como também compreender e respeitar o lugar de cada um.
Objetivo
Com objetivo de desmistificar essas fantasias e mitos, o Hospital Metropolitano possui em sua equipe multidisciplinar uma psicóloga que trabalha em todos os aspectos do adoecer, abrangendo não só o cuidado com o paciente, mas também com familiares e com a equipe inserida neste contexto a fim de facilitar este momento de insegurança e incertezas.
Método
A demanda de avaliação e acompanhamento psicológico dentro da UTI surge através da percepção do psicólogo, de outros profissionais da equipe como também pode ser solicitada pelos familiares;
É imprescindível ver cada paciente na sua subjetividade. A permanência num leito de UTI leva a perda da autonomia e da independência, a identidade do paciente precisa ser preservada de alguma forma;
É preciso ouvi-lo, respeitá-lo, esclarecer suas dúvidas, para desta forma contribuir no tratamento proposto;
As famílias são acolhidas nas suas angústias, nos seus medos e dúvidas. Passam por esclarecimentos sobre a rotina deste setor, fortalecendo assim a importância deles no processo do adoecer. | |
Resultados
Essa conduta humanizada utilizada pela equipe da UTI no Hospital Metropolitano tem facilitado nitidamente o tratamento do paciente durante toda a internação.
A valorização do papel de cada um, a mobilização e a sensibilização dos profissionais no cuidado com o outro resulta, diretamente no paciente e na família, numa compreensão e aderência do tratamento.
Conclusões
A interação entre família, paciente e equipe é essencial para que haja vínculo e eles não se sintam alijados do processo.
A humanização requer, portanto, um conjunto de medidas que engloba o ambiente físico, o cuidar do paciente e dos familiares e as relações entre a equipe de saúde. Essas intervenções visam, sobretudo, tornar efetiva a assistência ao indivíduo, criticamente doente, considerando-o como um ser Bio-psico-sócio-espiritual.
Palavras chave: Psicólogo na UTI, humanização, família, equipe multidisciplinar.
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